FILIPE SOARES FRANCO

O Presidente do Conselho Directivo do Sporting Clube de Portugal, dirigiu-se, num exclusivo do site oficial "leonino", aos sócios e adeptos sportinguistas.

– Terminado o período de transferências de Inverno, com a integração do júnior Bruno Pereirinha no plantel como único movimento do Clube. Qual o seu comentário sobre o assunto?
– A estratégia está definida e assumida por toda a estrutura da SAD, e também pela equipa técnica. Essa estratégia passa, como é sobejamente conhecido, pelo aproveitamento dos talentos que formamos e pela qualidade de jogadores mais experientes. Trabalhamos, afincadamente, com todos, de forma a construir uma grande equipa de futebol. A equipa do Sporting tem, reconhecidamente por todos, grandes talentos que, embora com infelicidade nalguns resultados, demonstraram o seu futebol no grupo mais difícil da Liga dos Campeões, batendo-se de "igual para igual" com grandes clubes europeus.

A política de aproveitamento desses talentos faz com que o plantel, a ser reforçado, tenha de o ser com atletas que façam a diferença em termos de qualidade em relação ao grupo que se encontra em representação do Clube. O Sporting não compra por comprar, bem como não vende ou permuta, só para mudar.

Por outro lado, é também política da SAD que esta esteja saudável e com resultados financeiros equilibrados, respondendo da melhor forma aos sportinguistas e a quem investiu na SAD, procurando assegurar um futuro tranquilo para o Clube, tarefa à qual nos temos dedicado com enorme determinação. Foi também defendendo estes princípios, que não promovemos qualquer movimento durante o período de transferências de Janeiro.

Sentimos que temos uma belíssima equipa de futebol, equipa técnica, e que temos todas as possibilidades de realizarmos uma excelente segunda volta do campeonato e alcançarmos o título nacional, a presença na Liga dos Campeões da próxima época e a Taça de Portugal, outro dos nossos grandes objectivos. Para tal, é fundamental que os sócios e adeptos do Sporting se unam no apoio à equipa de futebol - bem como de todas as outras modalidades – já que é isso que o Sporting merece: uma família unida e defendendo em conjunto o seu Clube. Confrontar esta política com "o voltar à carga" com as receitas geradas com a venda de património imobiliário não-desportivo, é algo que - nesta altura do campeonato – não me merece nenhum comentário, a não ser que não é sério, nem de bom gosto.